O objetivo da iniciativa é oferecer uma oportunidade de emprego para reeducandos com bom comportamento
Uma das metas da atual gestão da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Roraima começa a sair do papel. Esta semana, o presidente da OAB, Rodolpho Morais, assinou o termo de cooperação técnica com a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) para a implementação do projeto OAB Ressocializa.
A assinatura aconteceu durante a reunião do Conselho Seccional e a Sejuc foi representada pelo secretário adjunto, capitão Diego Bezerra. Na oportunidade, o presidente da OAB destacou que a Seccional ao implantar o projeto faz cumprir uma obrigação estatutária de ter um olhar especial aos direitos humanos.
“É também nosso dever demonstrar para a sociedade que a contribuição tem que ser de todos no sentido de colaborar com essa questão crítica do sistema prisional, pois afeta mais de que tudo a dignidade de quem está apenado, mas também a nossa segurança pública, que ao inserir um reeducando no mercado de trabalho, damos a oportunidade de um novo recomeço para sair do mundo do crime”, observa.
O secretário adjunto da Sejuc completou, ressaltando que a OAB vai oferecer uma oportunidade para que o reeducando seja reintegrado à sociedade. “Além de dar uma oportunidade de trabalho, a OAB dar uma possibilidade de construção de um novo projeto de vida para o reeducando. Ele paga a pena dele, mas sabe que após o cárcere pode ter uma chance de um novo estilo de vida”, afirma.
O PROJETO
O OAB Ressocializa visa a reintegração social de reeducandos do sistema prisional por meio de ações educativas, de capacitação profissional. Conforme o termo de cooperação, além de ser contratado para trabalhar nas salas da OAB das unidades prisionais, o participante terá que cumprir parte da sua carga horária em atividades educacionais e de treinamento profissional.
A seleção dos detentos aptos para participar do projeto será feita pela Sejuc, conforme explicou o capitão Diego. “Vamos indicar os reeducandos que possuem condições e condutas carcerárias que estejam adequadas ao projeto para fazer um trabalho nas salas ou em outros locais que a OAB entender que sejam necessárias”, completou.