O presidente da OAB-RR, Rodolpho Morais, esteve reunido com o juiz Evaldo Jorge Leite, para tratar do acesso dos advogados, mesmo com a suspensão do serviço
Em reunião realizada na manhã de hoje (1º), no Fórum Criminal Ministro Evandro Lins, no bairro Caranã, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Roraima (OAB-RR), Rodolpho Morais, tratou com o juiz Evaldo Jorge Leite, titular da Vara de Execuções Penais, sobre a suspensão temporária dos serviços de atendimento em razão da necessidade de digitalização dos processos.
O presidente da OAB-RR questionou ao juiz Evaldo Jorge Leite se não seria possível manter o atendimento paralelamente à digitalização, para garantir que os serviços de maior urgência continuassem recebendo a atenção necessária.
“A digitalização, o processo virtual, é o caminho. A nossa preocupação maior era em relação ao atendimento especificamente aos advogados, para que o serviço não fosse interrompido em alguns casos mais urgentes, como as saídas temporárias dos presos ou o recebimento de benefícios”, frisou Rodolpho.
O titular da Vara de Execução Penal confirmou que a suspensão realmente foi motivada em razão da necessidade da digitalização dos processos do setor, porém garantiu que o atendimento continuará para os advogados que necessitarem do serviço.
“Nesse período de suspensão, nós vamos ter que pegar os processos daqui e mandá-los para digitalizar, então, vai acontecer algumas situações onde as pessoas podem vir aqui e o processo não estar no setor”, informou. “Por conta disso, nesse período, nós suspendemos, mas em casos urgentes, os pedidos vão ser analisados. Não vão ser prejudicados os pedidos mais urgentes. Nós vamos fazer o possível para não prejudicar o andamento dos benefícios”, declarou.
O juiz disse ainda que, o objetivo da suspensão, é mais voltada para a população que deseja saber o andamento processual. “Essa suspensão é mais para segurar um pouco o público que diariamente vem saber sobre o andamento do processo, mas o advogado, na hora que precisar, qualquer colega que tiver a necessidade, pode procurar a Vara de Execução Penal”, finalizou o juiz.