CRIANÇA E ADOLESCENTE: 20 instituições participam de reunião e apresentam proposta para o problema

CRIANÇA E ADOLESCENTE: 20 instituições participam de reunião e apresentam proposta para o problema

Uma carta será elaborada com as proposições apresentadas durante a Audiência Pública e será encaminhada aos órgãos federais, estaduais e municipais

Instituições ligadas ao direito da criança e do adolescente, bem como organizações não governamental (ONGs), igrejas e órgãos públicos compareceram em peso ao chamamento da Ordem dos Advogados do Brasil para audiência pública para discutir as saídas para as condições de vulnerabilidade das crianças e adolescentes venezuelanas que estão em Roraima.

No total, 20 entidades enviaram representantes que apresentaram as ações paliativas que estão sendo feitas, desde 2016, quando o fluxo migratório venezuelano começou a crescer em Roraima. Além dos relatos, as instituições apresentaram propostas que devem ser levadas ao Poder Público como forma de, pelo menos, amenizar os riscos a que essas crianças e adolescentes estão enfrentando.

De acordo com a presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB, Denise Calil, a finalidade agora é que todos os representantes assinem a Carta da Audiência Pública e a Seccional Roraima faça o envio para os órgãos competentes.

Dentre as proposições apresentadas na audiência, os representantes solicitaram inicialmente da OAB uma campanha de conscientização com o objetivo de combater o preconceito e assegurar condições mínimas humanitárias.

Além disso, as conclusões eram no sentido de que é necessário estruturar os espaços que hoje abrigam os migrantes para que dessa forma consiga manter as crianças protegidas e na escola. Por essa razão, outra proposta visa solicitar colaboração do Exército para que através do 6º BEC contribua com a estrutura hidráulica do abrigo do Tancredo Neves.

Outra providência ventilada para saída aos problemas de esgoto nos locais como a Praça Simon Bolivar seria a utilização de banheiros químicos.

Houve ainda sugestões como a interiorização dos venezuelanos para outros municípios e também para outros estados do país, além de parcerias em empresas do Sistema S, bem como o incentivo de divulgação do trabalho de artesanato feito pelos indígenas venezuelanos.

Por fim, todos argumentaram que a saída para amenizar todos esses problemas seriam ações conjuntas entre os poderes públicos federal, estadual e municipal. Abaixo as instituições que enviaram representantes para a audiência pública:

1-Exército Brasileiro

2-Polícia Federal

3-Polícia Rodoviária Federal

4-Ministério Público do Trabalho

5-Defensoria Pública Estadual

6-Promotoria da Infância e Juventude – MPRR

7-Polícia Militar

8-Corpo de Bombeiros do Estado

9-Setrabes

10-Sesau

11-Câmara Municipal de Vereadores de Boa Vista

12-Procuradoria do Município de Boa Vista

13-Semges

14-Pastoral dos Migrantes – Diocese

15-Conselho Estadual da Criança e do Adolescente

16-Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Boa Vista

17-Conselho Tutelar de Boa Vista – 4 territórios

18-Fraternidade Sem Fronteiras

19-ACNUR

20-OAB Roraima

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